Mundo

Comunicado do G-20 repetirá alerta sobre taxas de câmbio

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou que o G20 concordou que o relaxamento monetário do Japão é uma medida temporária


	Na reunião realizada em fevereiro, em Moscou, as autoridades do G20 concordaram em "evitar a desvalorização competitiva" e não usar as taxas de câmbio como propósitos competitivos
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Na reunião realizada em fevereiro, em Moscou, as autoridades do G20 concordaram em "evitar a desvalorização competitiva" e não usar as taxas de câmbio como propósitos competitivos (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 15h37.

Washington - Os ministros das Finanças das maiores economias do mundo deverão emitir um mensagem familiar nesta sexta-feira durante sua mais recente reunião com um pedido similar para que os países evitem desvalorização de suas moedas.

Dois funcionários que representam o G20 afirmaram que não haverá grandes mudanças nos principais pontos do comunicado do grupo, que está previsto para ser divulgado por volta das 13h (de Brasília), em Washington.

Alguns países têm se queixado sobre o enorme programa de relaxamento quantitativo do Japão, dizendo que ele desvaloriza o iene e dá ao país uma vantagem comercial injusta.

Na reunião realizada em fevereiro, em Moscou, as autoridades do G20 concordaram em "evitar a desvalorização competitiva" e não usar as taxas de câmbio como propósitos competitivos.

Autoridades do Japão tentaram convencer outros países no G20 e na reunião desta semana do Fundo Monetário Internacional (FMI) que a política de relaxamento monetário é destinada a ajudar a impulsionar a sua economia, e não alterar as taxas de câmbio.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou que o G20 concordou que o relaxamento monetário do Japão é uma medida temporária.

Ele também afirmou que o G20 não fecharia nenhum acordo nesta semana sobre as metas de corte de déficit, uma questão que tem irritado os governos que buscam gastar mais para impulsionar suas economias.

As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Países emergentesCâmbioDiplomacia

Mais de Mundo

Igreja pega fogo nos EUA após tiroteio deixar um morto e nove feridos

Tufão Bualoi: Vietnã fecha aeroportos e vai evacuar 250 mil pessoas

Romênia pode produzir drones com Ucrânia em programa de defesa financiado pela UE

Rússia lança ataque massivo contra Ucrânia com mísseis e drones