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Computador com dados sobre Trump Tower é roubado

O computador de uma funcionária do Serviço Secreto continha informações sobre a Trump Tower e a investigação dos e-mails da democrata Hillary Clinton

Trump Tower: o ladrão também levou documentos "delicados" e o cartão de acesso da funcionária do Serviço Secreto (Kowloonese/Wikimedia Commons)

Trump Tower: o ladrão também levou documentos "delicados" e o cartão de acesso da funcionária do Serviço Secreto (Kowloonese/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 17 de março de 2017 às 16h49.

Nova York - Um computador de propriedade de uma funcionária do Serviço Secreto dos Estados Unidos que continha informações sobre a Trump Tower e a investigação dos polêmicos e-mails da ex-candidata democrata Hillary Clinton foi roubado ontem no Brooklyn, em Nova York, informaram nesta sexta-feira fontes policiais.

O notebook foi levado junto com outros documentos de importância do automóvel da agente, que estava estacionado em frente a sua residência, por um indivíduo que chegou ao local do roubo em outro carro e que partiu a pé, de acordo com imagens captadas por câmeras na região.

As autoridades, segundo o veículo de imprensa local "Daily News", fizeram buscas extensas pelo computador e, embora tenham encontrado alguns dos artigos roubados, como uma bolsa com o distintivo do Serviço Secreto, o aparelho eletrônico segue em paradeiro desconhecido.

A agente afirmou que o notebook contém plantas da Trump Tower e protocolos de evacuação, assim como informações sobre a investigação a que foi submetida Hillary pelo uso de um servidor de e-mail particular enquanto era secretária de Estado.

A funcionária também indicou que, apesar de não haver dados sobre a Casa Branca e líderes de outros países, a informação contida na máquina poderia representar um perigo para a segurança nacional.

O ladrão também levou documentos "delicados" e o cartão de acesso da funcionária do Serviço Secreto, embora ainda seja desconhecido o nível de acesso da agente.

O Departamento de Polícia de Nova York está colaborando com o Serviço Secreto nas investigações e nas buscas, mas obteve pouca informação sobre o notebook.

"Por questões de segurança nacional, nos disseram muito pouca coisa", contou ao "Daily News" uma fonte policial, que quis permanecer no anonimato.

"Os dados que (o notebook) contém são muito delicados e (os agentes do Serviço Secreto) estão fazendo buscas como loucos", acrescentou a fonte.

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