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Computação em nuvem pode reduzir em 50% as emissões de carbono

Segundo relatório, o serviço é um aliado das empresas de TI que buscam reduzir custos e mitigar seus impactos no meio ambiente

No Reino Unido, a computação em nuvem pode evitar um volume de emissões de carbono equivalente ao de 4 milhões de carros, por ano (Stock.xchng)

No Reino Unido, a computação em nuvem pode evitar um volume de emissões de carbono equivalente ao de 4 milhões de carros, por ano (Stock.xchng)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 16h31.

São Paulo – Tendência na área de tecnologia da informação, a computação em nuvem tem se revelado não só como opção econômica e segura para armazenar informações e cortar gastos operacionais, mas como uma aliada no processo de redução das emissões de carbono.

Um novo estudo do CDP (Carbon Disclosure Project), principal plataforma de reporte de emissões adotada há mais de dez anos pelas maiores companhias do mundo, mostra que uma empresa que adota a virtualização de servidores de datacenters, além de aumentar sua eficiência operacional, pode reduzir seu consumo de energia e diminuir as emissões de carbono pela metade. Algumas gigantes do setor, como Google e Facebook já utilizam o serviço para cortar custos e poupar o meio ambiente.

Segundo o relatório, divulgado hoje em Londres, até 2020, grandes companhias britânicas que utilizam a computação em nuvem poderão economizar 1,2 bilhões de libras (3,3 bilhões de reais) em energia e evitar a emissão anual de 9,2 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a retirar das ruas 4 milhões de carros de passeio.

De acordo com o levantamento, as companhias pretendem aumentar o uso de computação em nuvem de 10% para 70% de seus gastos com tecnologia de informação nos próximos 10 anos. Com a virtualização de servidores, as empresas passam a consumir menos energia, emitindo menos carbono. No Reino Unido, mais da metade da energia vem de termoelétricas a carvão, grandes fontes de emissão de gases de feito estufa.

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