MADURO EM SEU PROGRAMA SEMANAL: na torcida por Bernie Sanders / Miraflores Palace/ Reuters
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2016 às 18h58.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 15h45.
Amigos de fé
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse, num discurso na TV, que apoia o democrata Bernie Sanders na disputa pela candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Maduro referiu-se a Sanders como “nosso amigo revolucionário” e criticou o sistema eleitoral americano, dizendo que o democrata venceria se as eleições fossem “livres”. Do outro lado da disputa, Donald Trump recebeu apoio da mídia estatal da Coreia do Norte. Um editorial do jornal DPRK Today afirmou que Trump é um “político sábio”, que a rival Hillary Clinton é “maçante” e elogiou o republicano por suas declarações de que não se envolverá na disputa entre as Coreias.
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Abrindo o jogo
Autoridades reguladoras de Hong Kong e Singapura pediram a determinados bancos em operação no país que revelem se têm ligações com algumas instituições e pessoas envolvidas no Panama Papers — vazamento de detalhes sobre esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo petroleiras. Os documentos mostram que, além da China, esses dois países asiáticos eram grandes centros de atuação dos envolvidos no esquema. O objetivo das autoridades é aprofundar as investigações e encontrar possíveis transações suspeitas.
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Macri na mira
Um dos políticos que têm o nome envolvido nos vazamentos do Panama Papers é o presidente argentino, Mauricio Macri, cujas investigações eram intensificadas pela polícia do país. Os documentos revelados em abril mostraram que Macri seria sócio de duas offshores nas Bahamas e no Panamá, e até então as autoridades investigavam apenas o porquê de as empresas não constarem em sua declaração de renda. Mas, a partir de agora, as autoridades vão averiguar a regularidade das transações entre as offshores e outras empresas em que Macri participa. A publicação da renda do presidente na semana passada mostrou um incremento de 108% em seu patrimônio em apenas um ano, abrindo margem para suspeitas.
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Hora de gastar
Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou o crescimento do PIB mundial em “decepcionantes” 3% em 2016. Semelhante à previsão do ano passado, o resultado é o pior desde 2009, um ano após o ápice da crise mundial. A economista-chefe da instituição, Catherine Mann, reiterou que esse quadro prejudica a empregabilidade dos jovens e causa problemas na aposentadoria dos idosos. Para atenuar o cenário de baixo crescimento, a organização incentiva os governos mundo afora a não hesitar em investir em setores que movimentam a economia, como infraestrutura e educação.
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Limite na Opep?
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estuda retomar a imposição de um teto para a produção de petróleo de seus membros. Segundo fontes próximas ao grupo, até mesmo a Arábia Saudita, maior exportadora da Opep e até então contra a limitação, estaria disposta a dar o braço a torcer. Mas ainda não há certeza de que um teto seja aprovado, já que o assunto causa controvérsia e as decisões dos 13 membros da Opep precisam ser unânimes. O antigo limite de 30 milhões de barris por dia foi retirado em dezembro e, de lá para cá, os preços do produto no mercado só caíram.