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Como um jantar pode salvar a União Europeia do colapso

Na noite de hoje, em Bruxelas, os principais líderes do bloco vão se sentar à mesa para alinhas ideias antes da reunião que pode definir os rumos da zona do euro

Angela Merkel e Nicolas Sarkozy vão se juntar a outros líderes da zona do euro para discutir sobre o futuro do bloco (Eric Feferberg/AFP)

Angela Merkel e Nicolas Sarkozy vão se juntar a outros líderes da zona do euro para discutir sobre o futuro do bloco (Eric Feferberg/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 10h49.

São Paulo – Um jantar marcado para a noite de hoje em Bruxelas, na Bélgica, dá início a uma série de conversas que podem salvar o futuro da União Europeia. À mesa, estarão os anfitriões Nicolas Sarkozy, presidente da França, Angela Merkel, chanceler alemã e Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.

Junto com eles, outros convidados ilustres: Herman von Rompuy, presidente do Conselho Europeu, Jean-Claude Trichet, do Eurogrupo e José Manuel Durão Barroso, da Comissão Europeia. A conversa que eles terão durante o encontro tem um tema só: como organizar o bloco para reconquistar a confiança dos mercados.

Este encontro antecede uma reunião que deve durar dois dias, envolvendo os 27 países da União Europeia. No jantar, os principais líderes do bloco vão alinhar as expectativas e posturas.

De um lado da mesa, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy propõem reformas fundamentais que coloquem o bloco no caminho de uma profunda integração fiscal, conforme noticiado pelo jornal norte-americano Wall Street Journal (WSJ).

Do outro lado está Herman von Rompuy, que propõe mudanças rápidas no tratado que regula o fundo de resgate permanente, além de um reforço na disciplina fiscal. Estas alterações seriam seguidas de um processo mais longo de alterações.

Alemanha e França mostram certo descontentamento com a proposta, já que defendem mudanças profundas desde já, ainda que o processo seja mais lento. Segundo o WSJ, se os líderes quiserem evitar que o jantar tenha um fim indigesto, vão ter que trabalhar duro para “superar enormes diferenças” antes de decidir qual proposta abraçar.

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