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Como no Brasil, Obama se reunirá com ex-presidentes do Chile

No comunicado conjunto que fará com o presidente do Chile, Obama deve mencionar o resgate dos 33 mineiros que ficaram 67 dias a 700 metros de profundidade

No Brasil, Obama almoçou com Dilma e os ex-presidentes da República, exceto Luiz Inácio Lula da Silva que não compareceu (José Cruz/ABr)

No Brasil, Obama almoçou com Dilma e os ex-presidentes da República, exceto Luiz Inácio Lula da Silva que não compareceu (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 06h49.

Brasília – Depois de passar os últimos dois dias no Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega hoje (21) a Santiago, capital do Chile. A exemplo do Brasil, Obama fará uma visita em que prevalecerá o caráter econômico, embora pretenda destacar o histórico resgate dos 33 mineiros que ficaram soterrados no ano passado, no Deserto de Atacama. Obama janta em Santiago e amanhã (22) segue para El Salvador, onde deve ficar menos de 24 horas.

As informações são da rede estatal de televisão do Chile, a TVN. Como no Brasil, Obama vai se reunir em Santiago com ex-presidentes do país. Há encontro marcado com os ex- presidentes Patricio Aylwin, Eduardo Frei Ruiz-Tagle e Ricardo Lagos. No Brasil, Obama almoçou com os ex-presidentes da República, exceto Luiz Inácio Lula da Silva que não compareceu.

Em Santiago, foi realizado ontem (20) o último ensaio do esquema de segurança preparado para receber Obama e a comitiva norte-americana. Manifestantes se aglomeraram nas ruas de Santiago por onde o presidente vai passar. Foi preparado um contingente de 2 mil militares para a visita.

No comunicado conjunto que fará com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, Obama deve mencionar duas situações superadas pelos chilenos - as dificuldades causadas pelo terremoto de 27 de feveireiro de 2010, o pior da história recente do país, e o resgate dos 33 mineiros que ficaram 67 dias a 700 metros de profundidade.

Piñera e Obama terão um encontro reservado no Palácio de La Moneda (sede do governo), por cerca de 45 minutos. A expectativa, segundo autoridades chilenas, é que sejam discutidos temas temas globais – como o agravamento da crise na Líbia e a ameaça nuclear desencadeada pelo terremoto seguido de tsunami do último dia 11 no Japão. A questão da segurança nuclear será debatida porque em maio, no Chile, ocorrerá uma reunião sobre o tema.

Os chilenos tentam fechar com os norte-americanos a Parceria Trans-Pacífico (TTP), iniciativa em vigor desde 2005, que reúne também a Nova Zelândia, Cingapura e o Brunei. Segundo autoridades do Chile, Obama quer ampliar esse acordo para o México, a Colômbia e o Peru. Para o ministro chileno das Relações Exteriores, Alfredo Moreno, os Estados Unidos podem facilitar os mecanismos adotados nas áreas comercial e econômica.

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