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Como é a etiqueta para falar ao celular na Coreia do Norte

Em revista estatal, o governo deste fechado país dá dicas de como um cidadão educado deve conversar com seus "camaradas" via celulares


	Um mulher soldado da Coreia do Norte: estima-se 2,5 milhões de norte-coreanos tenham aparelhos celulares
 (REUTERS/Jacky Chen)

Um mulher soldado da Coreia do Norte: estima-se 2,5 milhões de norte-coreanos tenham aparelhos celulares (REUTERS/Jacky Chen)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 13h17.

São Paulo – Até o final de 2014, o mundo contará com 7 bilhões de linhas de celulares – o equivalente a um dispositivo para cada habitante do planeta. Com este crescimento, é difícil imaginar um país no qual a população não tenha acesso a estes aparelhos. E até mesmo a Coreia do Norte tem consciência disto.

Com o objetivo de ensinar boas maneiras aos seus cidadãos, o governo norte-coreano publicou uma reportagem chamada “Etiqueta para conversar ao telefone” em uma revista estatal especializada em estilo de vida.

“O uso de celulares vem crescendo em nossa sociedade, e há entre as pessoas uma tendência em negligenciar a etiqueta adequada”, dizia a revista, cujo conteúdo foi primeiro divulgado pela agência de notícias Yonhap News, da Coreia do Sul.

A reportagem segue dando dicas de como se comunicar de forma respeitosa. Por exemplo, se uma pessoa não se identificar ao receber uma ligação, espera-se que um cidadão educado confirme quem, afinal, atendeu a chamada.

Uma sugestão para tal cumprimento é o uso da seguinte frase: “Alô? É você, camarada Yeong-cheol?”. Outra dica é jamais falar alto ou discutir em locais públicos, comportamento visto pelas autoridades da Coreia do Norte como “impensado e rude”.

Até alguns anos atrás, lembra o jornal The Washington Post, os celulares eram banidos do território norte-coreano, quando uma empresa de telefonia egípcia começou a operar no país. Atualmente, estima-se que 2,5 milhões de pessoas tenham estes dispositivos móveis

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