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Comitês Europeus não temem zika no Brasil, diz entidade

"Não temos nenhuma instrução a respeito de zika. Vamos esperar e observar", disse Rettondini


	Mascotes das Olimpíadas: o Brasil é o país mais afetado pela propagação do vírus, com 1,5 milhão de infectados
 (Reuters)

Mascotes das Olimpíadas: o Brasil é o país mais afetado pela propagação do vírus, com 1,5 milhão de infectados (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 15h26.

Paris - Os Comitês Olímpicos Europeus, órgão com sede em Roma, informou nessa segunda-feira que, no estágio atual do surto de zika no Brasil, não tem razões para orientar os atletas para que não compareçam aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A organização coordena os comitês olímpicos nacionais da Europa.

Consultada pela reportagem do Estado de S. Paulo, a porta-voz da instituição, Sabrina Rettondini, afirmou que até aqui não há razões para temer pela saúde dos atletas que obtiveram índices e estão classificados para participar dos jogos no Rio.

"Não temos nenhuma instrução a respeito de zika. Vamos esperar e observar", disse Rettondini.

"Na nossa visão não há nada urgente no que diz respeito a risco aos Jogos Olímpicos."

A postura dos comitês europeus contrasta com a do Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC), que lançou um alerta às federações esportivas do país sobre os riscos causados pelo vírus zika, cujo maior vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti.

Na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou que não teme que o vírus zika possa trazer complicações aos Jogos Olímpicos do Rio.

O Brasil é o país mais afetado pela propagação do vírus, com 1,5 milhão de infectados.

O ritmo do contágio na América Latina e a propagação nas Américas e na Europa levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definir a ameaça como uma "urgência mundial de saúde pública".

Uma das principais razões de preocupação da entidade é que mulheres grávidas sejam contaminadas, situação que eleva o risco de má-formação e microcefalia em bebês.

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