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Comitê Olímpico do Japão investigará casos de assédio

A intenção é confirmar que não há outros casos de assédio ou abuso como os que provocaram a demissão do técnico da seleção feminina de judô

Ryuji Sonoda, técnico da seleção feminina de judô do Japão: o Comitê irá tomar "todas as medidas necessárias" para que as federações entendam a gravidade do ocorrido. (REUTERS/Kyodo)

Ryuji Sonoda, técnico da seleção feminina de judô do Japão: o Comitê irá tomar "todas as medidas necessárias" para que as federações entendam a gravidade do ocorrido. (REUTERS/Kyodo)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 16h10.

O Comitê Olímpico do Japão divulgou nesta sexta-feira que decidiu abrir uma investigação para confirmar que nas diversas federações esportivas do país não há outros casos de assédio ou abuso como os que provocaram a demissão do técnico da seleção feminina de judô.

Ryuji Sonoda deixou a função ontem, depois de ter sido denunciado por atletas. As judocas denunciaram em um documento que algumas delas foram objeto de insultos, bofetadas e inclusive agredidas com varas de bambu, enquanto outras foram obrigadas a competir de estarem lesionadas.

O presidente do Comitê Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda, que também é membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e presidente da candidatura de Tóquio aos Jogos de 2020, se reuniu com membros da diretoria em caráter de urgência e decidiu fazer "uma investigação a fundo", sobre esses fatos.

"Acreditamos firmemente na dedicação e integridade dos atletas e e confiamos em que toda a comunidade esportiva japonesa mostre o mais alto nível de conduta e respeito", aponta o Comitê, em comunicado.

O nota informa ainda que o Comitê irá tomar "todas as medidas necessárias" para que as federações entendam a gravidade do ocorrido. 

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