Mundo

Comitê da Unesco para patrimônio cultural teme pela Síria

A guerra civil na Síria, que já custou a vida de 93.000 pessoas e reduziu a escombros áreas gigantescas, representa uma nova ameaça para seus locais incluídos no patrimônio cultural mundial

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2013 às 17h58.

Seis antigos locais da Síria, bem como a Grande Barreira de Corais da Austrália, podem ser inseridos na lista do Patrimônio Mundial em Perigo da Unesco, que este domingo celebra sua sessão anual em Phnom Penh, capital do Camboja.

A guerra civil na Síria, que já custou a vida de 93.000 pessoas e reduziu a escombros áreas gigantescas, representa uma nova ameaça para seus locais incluídos no patrimônio cultural mundial, segundo um estudo da Unesco.

As cidades antigas de Aleppo, Damasco e Bosra estão entre os locais que sofreram danos durante os recentes combates da guerra civil que dilacera o país.

A principal tarefa do encontro do comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura será decidir se 31 locais, inclusive o Monte Fuji, no Japão, e a cidade de Agadez, no Níger, possuem "valor universal excepcional".

Mil e trezentos delegados assistirão a esta conferência de dez dias no Camboja, inaugurada ao anoitecer deste domingo.

Esta reunião também destacará os locais que serão incluídos na lista daqueles que estão em perigo.

Em seu discurso inaugural no domingo, a diretora geral da Unesco, Irina Bokova, disse que se requer "solidariedade e vontade política" para "proteger a herança cultural atacada", como acontece no Mali, na Síria e em outros lugares.

"Não podemos permanecer imóveis e olhar. (...) Nossa capacidade de agir depende da nossa integridade", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:ONUSíria

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país