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Comissão Europeia se opõe à extensão do Brexit para 30 de junho

Documento obtido pela Reuters mostra divergências na data, já que o prazo sugerido pelos britânicos seria depois das eleições do parlamento europeu

Brexit: membros da UE que deveriam receber cadeiras legislativas a mais precisariam tomar conhecimento até meados de abril se não teriam mais acesso às vagas devido à permanência do Reino Unido (Luis Diaz Devesa/Getty Images)

Brexit: membros da UE que deveriam receber cadeiras legislativas a mais precisariam tomar conhecimento até meados de abril se não teriam mais acesso às vagas devido à permanência do Reino Unido (Luis Diaz Devesa/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de março de 2019 às 10h07.

Última atualização em 20 de março de 2019 às 10h40.

Bruxelas — A Comissão Europeia se opôs a estender a permanência do Reino Unido na União Europeia até 30 de junho, como propôs a primeira-ministra britânica, Theresa May, nesta quarta-feira, 20, segundo um documento da UE visto pela Reuters.

Em uma nota sobre o Brexit revisada pela Comissão em sua reunião semanal nesta quarta-feira, 20,0 as autoridades afirmaram que o encontro entre os demais líderes da UE e May em cúpula na quinta-feira enfrenta uma escolha "binária" entre uma curta extensão do Brexit para antes de 23 de maio ou um adiamento mais longo, até ao menos o final de 2019, com o Reino Unido obrigado a realizar uma eleição em 23 de maio para o Parlamento Europeu.

"Qualquer extensão oferecida ao Reino Unido deve durar até 23 de maio de 2019 ou ser significativamente mais longa e demandar eleições europeias", disse o documento. "Essa é a única forma de proteger o funcionamento das instituições da UE e a sua capacidade de tomar decisões."

Estados da UE que deveriam receber cadeiras legislativas a mais após o Brexit precisariam tomar conhecimento até meados de abril se não teriam mais acesso às vagas devido à permanência do Reino Unido.

A nota também dizia que, em qualquer permanência prorrogada, o Reino Unido deveria, "em espírito de lealdade", comprometer-se com a "abstenção construtiva" em questões fundamentais, como o orçamento de longo prazo da UE e o preenchimento dos cargos da UE após as eleições de May.

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