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Comissão da Verdade terá reuniões quinzenais

A comissão terá uma sala no Centro Cutural Banco do Brasil, onde funcionou a transição de governo no final de 2010

Perguntado quando seriam iniciadas as conversas com os partidos aliados, ele disse que depende apenas da presidente marcar (Antonio Cruz/ABr)

Perguntado quando seriam iniciadas as conversas com os partidos aliados, ele disse que depende apenas da presidente marcar (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 19h27.

Brasília - A Comissão da Verdade, instalada nesta quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff, definiu em sua primeira reunião que terá encontros quinzenais em Brasília e poderá ainda realizar sessões extraordinárias em diferentes partes do Brasil, de acordo com o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, integrante do grupo.

Os sete integrantes se reuniram na tarde desta quarta com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O encontro foi para tratar da estrutura física e administrativa com que a comissão trabalhará.

Dipp fez questão de frisar que o trabalho e as decisões do grupo serão independentes do governo e que os integrantes não receberam qualquer tipo de aconselhamento do Planalto.

"Esta é uma comissão de Estado, não de governo", enfatizou Dipp a jornalistas, ao sair da reunião no Palácio do Planalto.

A comissão terá uma sala no CCBB (Centro Cutural Banco do Brasil), onde funcionou a transição de governo no final de 2010 e onde a Presidência ficou instalada durante a reforma do Planalto.

Dipp informou que o primeiro encontro para tratar dos focos das investigações será na próxima segunda-feira.

Ele voltou a falar que a comissão tratará de todas as violações de direitos humanos realizadas no período estabelecido -de 1946 a 1988- e que não há divergência entre os integrantes sobre investigar apenas crimes cometidos por agentes de Estado.

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