Bandeira da Croácia: Bruxelas considerou que o país resolveu os dez problemas que tinham sido indicados em seu último relatório, de outubro de 2012 (Donald Miralle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 09h37.
Zagreb - A Comissão Europeia anunciou nesta terça-feira que a Croácia cumpre as condições necessárias para entrar na União Europeia (UE) como seu 28º membro, o que ocorrerá em 1º de julho.
"A Croácia completa de forma geral as condições para o acesso, em todos os capítulos. A Croácia demonstrou sua capacidade de cumprir todas as tarefas a tempo", declarou em Zagreb para o governo local o comissário europeu de Ampliação, Stefan Fule, ao apresentar o último relatório sobre os avanços do país.
"A Croácia está pronta para assumir seu lugar na União Europeia segundo o previsto e todos estamos esperando a finalização da ratificação do Tratado de Adesão para dar as boas-vindas à Croácia em 1º de julho", disse o comissário.
O Tratado de Adesão da Croácia ainda deve ser ratificado pelos Parlamentos nacionais de vários países da UE, como Alemanha, Holanda e Dinamarca.
A Eslovênia era o único país que se opunha á entrada da Croácia, mas um acordo para a solução de um problema bilateral entre as duas nações solucionou a questão.
Fule ressaltou que a Croácia passou pelo procedimento de acesso mais exigente para um candidato ingressar na UE.
"A Comissão está realmente satisfeita e não vê necessidade de que continue o processo de acompanhamento", afirmou.
O relatório sobre a Croácia se focou nos avanços no setor de justiça e dos direitos fundamentais. O documento também avaliou que o país demonstrou capacidade para receber fundos estruturais.
Bruxelas considerou que a Croácia resolveu os dez problemas que tinham sido indicados em seu último relatório, de outubro de 2012.
Entre eles figuravam questões referentes à reestruturação dos estaleiros, justiça, corrupção, crimes de guerra e reforma da polícia.
O relatório assinalou que a adesão à UE é "um incentivo adicional" para o país seguir adiante com as reformas, "especialmente na luta contra a corrupção".