Mundo

Comissão baleeira proíbe a caça a nativos da Groenlândia

Isso significa que os nativos da Groenlândia não poderão caçar nenhuma baleia depois que terminar sua cota no final de 2012

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 15h02.

Cidade do México - O organismo internacional que regula o comércio e a caça de baleias negou nesta quinta-feira uma proposta da Dinamarca para estender os direitos de caça de baleias aos povos aborígenes da Groenlândia.

Isso significa que os nativos da Groenlândia não poderão caçar nenhuma baleia depois que terminar sua cota no final de 2012.

Em um resultado que surpreendeu alguns observadores, os demais membros da União Europeia votaram contra a Dinamarca na reunião anual da Comissão Baleeira Internacional (CBI) realizada no Panamá, depois de não se chegar a um acordo para reduzir os limites de captura propostos.

Delegados e ambientalistas expressaram sua preocupação pela venda extendida de carne de baleia na Groelândia, uma região autônoma da Dinamarca, e consideraram que isso evidencia uma caça comercial encoberta e não uma pesca de indígenas para sua subsistência, permitida na moratória sobre a caça comercial vigente.

A Dinamarca propôs que os povos indígenas da Groenlândia pudessem caçar até 1.326 baleias entre 2013 e 2018, incluindo dez baleias corcundas por ano, um leve aumento em relação a um acordo estabelecido há dois anos depois de prolongadas negociações.

A iniciativa foi apoiada por 25 nações e obteve 34 votos contra e três abstenções. Os representantes da Dinamarca e Groenlândia expressaram sua indignação e sugeriram que estão pensando em deixar a comissão.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisDinamarcaEuropaPaíses ricosUnião Europeia

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump