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Comediante evangélico é o novo presidente da Guatemala

Com 100% dos votos apurados, Morales, de 46 anos, da Frente de Convergência Nacional, foi eleito presidente do país da America Central, com 67,43% dos votos


	Jimmy Morales: o comediante e animador de televisão, sem qualquer experiência política, se torna agora o décimo presidente da era democrática da Guatemala
 (Reuters / Jorge Dan Lopez/Reuters)

Jimmy Morales: o comediante e animador de televisão, sem qualquer experiência política, se torna agora o décimo presidente da era democrática da Guatemala (Reuters / Jorge Dan Lopez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 08h13.

O comediante evangélico Jimmy Morales venceu ontem (25) o segundo turno das eleições presidenciais na Guatemala com um resultado histórico, ao obter o dobro de votos da principal adversária, Sandra Torres.

Com 100% dos votos apurados, Morales, de 46 anos, da Frente de Convergência Nacional, foi eleito presidente do país da America Central, com 67,43% dos votos.

Sua rival, a ex-primeira-dama Sandra Torres, da Unidade Nacional da Esperança (UNE), obteve 32,57% dos votos. A diferença de votos entre eles foi de 1.421.658.

Segundo os dados atualizados do Supremo Tribunal Eleitoral, publicados em seu portal, dos mais de 7,5 milhões de guatemaltecos chamados às urnas, no domingo, 4.253.417 votaram, o que significa uma participação de 56,29% e uma taxa de abstenção de 43,71%.

Morales, comediante e animador de televisão sem qualquer experiência política, que se torna agora o décimo presidente da era democrática da Guatemala, toma posse no dia 14 de janeiro do ano que vem, para um mandato de quatro anos (2016-2020).

A vice-presidência vai ser ocupada por Jafeth Cabrera, ex-reitor da Universidade estatal de San Carlos.

Desde a instauração da democracia em 1985, o candidato mais votado em um segundo turno eleitoral foi Vinicio Cerezo, da Democracia Cristã Guatemala (DCG) que, nesse mesmo ano, alcançou 68,37% dos votos, contra 31,63% do seu adversário, Jorge Carpio, da União do Centro Nacional (UCN).

Outra memorável eleição foi a de 1999, quando Alfonso Portillo saiu vencedor com 68,31%, contra 31,69% de Oscar Berger, do PAN.

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