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Começa nova ofensiva iraquiana para libertar província do EI

Grandes áreas de Al Anbar estão sob o controle do EI, que tomou no último dia 17 de maio a capital provincial, Ramadi


	Exército iraquiano: anúncio do início da ofensiva foi feito pelo Comando de Operações Conjuntas
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Exército iraquiano: anúncio do início da ofensiva foi feito pelo Comando de Operações Conjuntas (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 07h19.

Bagdá - As tropas iraquianas, com o apoio de milicianos xiitas e tribais sunitas, lançaram nesta terça-feira uma ampla campanha militar para libertar a província ocidental de Al Anbar do controle do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O anúncio do início da ofensiva foi feito pelo Comando de Operações Conjuntas, segundo a televisão oficial "Al- Iraquiya", sem dar mais detalhes.

Grandes áreas de Al Anbar estão sob o controle do EI, que tomou no último dia 17 de maio a capital provincial, Ramadi, o que representou um duro golpe para o governo iraquiano.

Uma fonte de segurança explicou à Agência Efe que as forças iraquianas avançaram no interior de Ramadi e chegaram até a Universidade de Al Anbar, no sul da cidade, tomando o controle de áreas do complexo.

A campanha em Ramadi conta com apoio aéreo da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, e do Exército iraquiano.

Tanto nas operações nessa cidade, como em toda a província, participam efetivos do Exército e da polícia, milicianos xiitas da chamada "Multidão Popular", e combatentes voluntários tribais sunitas, segundo a fonte.

Ontem, a "Multidão Popular" e a coalizão internacional começaram a bombardear posições do EI em Ramadi e seus arredores, como prelúdio à ofensiva do Exército iraquiano.

O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse à rede de televisão britânica "BBC" que Ramadi pode ser recuperada em questão de "dias", mas que para isso será necessário o apoio da comunidade internacional.

Nos últimos dias, alguns combates já tinham sido registrados em áreas situadas a leste de Ramadi, para onde foram enviados reforços militares com o objetivo de iniciar uma ofensiva maior contra o EI.

A queda de Ramadi gerou o deslocamento de milhares de famílias e desbaratou os planos das autoridades iraquianas, que após a libertação da província de Saladino, no final de março, acreditavam que conseguiram expulsar rapidamente os jihadistas de Al Anbar.

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