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Começa julgamento por morte de soldado em rua de Londres

Dois britânicos comparecerão a um tribunal de Londres pela morte de soldado, caso que chocou o Reino Unido

Policiais em frente a um tribunal de Londres: acusados são dois muçulmanos britânicos de origem nigeriana (Leon Neal/AFP)

Policiais em frente a um tribunal de Londres: acusados são dois muçulmanos britânicos de origem nigeriana (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 10h35.

Londres - Dois britânicos comparecerão nesta segunda-feira a um tribunal de Londres pela morte, em plena luz do dia, em uma rua da cidade, do soldado Lee Rigby, um caso que chocou a Grã-Bretanha.

Os acusados são dois muçulmanos britânicos de origem nigeriana. Michael Adebolajo, de 28 anos, pediu para ser identificado pelo tribunal com o nome de "Mujaahid Abu Hamza". Michael Adebowale, de 22 anos, se apresentou como "Ismail Ibn Abdullah".

Ambos são acusados de posse de armas de fogo e assassinato, em 22 de maio, do soldado Lee Rigby, de 25 anos, morto a facadas quando caminhava para o quartel no bairro londrino de Woolwich.

Além disso, Michael Adebolajo foi acusado de tentativa de assassinato de dois policiais. Os dois acusados foram feridos no momento da detenção no local do crime e ambos se declaram inocentes.

A morte aconteceu diante da vista de vários pedestres. Alguns filmaram a cena com os telefones celulares.

Os vídeos deram a volta ao mundo, mas não podem ser divulgados desde que os dois foram detidos. A lei britânica impõe regras muito rígidas para preservar a objetividade dos membros do júri.

Nenhum detalhe, fato ou comentário capaz de influenciar os integrantes do júri pode ser publicado antes do comparecimento ao tribunal.

O julgamento deve começar durante a tarde em Old Bailey, no centro de Londres, com uma audiência para estabelecer o calendário. O processo deve durar três semanas.

As medidas de segurança serão reforçadas ao redor do tribunal por medo de incidentes, depois que a morte do soldado provocou protestos contra os muçulmanos.

Quase 30 pessoas, incluindo militares da reserva, estavam reunidos diante do tribunal, incluindo Nick Griffin, líder do Partido Nacional Britânico (BNP).

Os manifestantes exibem cartazes com frases como "Veteranos contra a islamização da Grã-Bretanha".

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