Pouco antes do funeral, Juppé se reuniu com o presidente de Israel, Shimon Peres, e assegurou que o suspeito seria detido "em questão de horas ou até minutos" (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2012 às 06h34.
Jerusalém - Milhares de pessoas assistem ao sepultamento, no cemitério de Givat Shaul, o maior de Jerusalém, das quatro pessoas assassinadas em uma escola judaica em Toulouse (França), entre elas o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé.
A cerimônia começou depois das 10h locais (5h de Brasília) com a recitação do 'Kadish', oração judaica aos mortos, frente aos corpos do mestre-rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, seus dois filhos Arieh e Gabriel, de 5 e 4 anos, e Miriam Monsonego, de 7.
Mais de 50 familiares e pessoas próximas das vítimas viajaram da França para o enterro.
Pouco antes da cerimônia, Juppé se reuniu com o presidente de Israel, Shimon Peres, e assegurou que o suspeito seria detido 'em questão de horas ou até minutos', segundo um comunicado da Presidência israelense.
As vítimas tinham cidadania francesa e israelense, e foram assassinados na segunda-feira na escola judaica Ozar Hatorah por um indivíduo que supostamente matou outras três pessoas na região.
As famílias dos mortos manifestaram ao pessoal da embaixada israelense em Paris e do consulado israelense em Marselha (sul da França) o desejo de que os restos mortais de seus entes queridos repousassem em Jerusalém, segundo a Chancelaria israelense.
Os caixões chegaram durante a madrugada ao aeroporto de Tel Aviv, onde aguardava o vice-ministro das Relações Exteriores, Danny Ayalon, que agradeceu a Juppé o 'gesto humano e emotivo'.
Ontem à noite, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e outros membros de seu Governo prestaram homenagem às vítimas em cerimônia antes da decolagem do avião no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle.