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Comboio de embaixadora dos EUA mata criança por acidente

Segundo várias testemunhas, a criança cruzou a estrada durante a passagem do comboio, que nada pôde fazer para desviar


	Embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power: o incidente, que ocorreu ontem, causou uma grande comoção no diplomata americana
 (Jewel Samad/AFP)

Embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power: o incidente, que ocorreu ontem, causou uma grande comoção no diplomata americana (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 10h49.

Yaoundé - O comboio no qual viajava a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, matou uma criança de sete anos que foi atropelada acidentalmente na cidade de Mokoko, na região Extremo Norte de Camarões, quando se dirigia a um campo de deslocados da zona, informaram nesta terça-feira meios de comunicação locais.

Segundo várias testemunhas, a criança cruzou a estrada durante a passagem do comboio, que nada pôde fazer para desviar porque circulava a grande velocidade por razões de segurança, já que essa zona é alvo constante de ataques do grupo terrorista nigeriano Boko Haram.

O incidente, que ocorreu ontem, causou uma grande comoção no diplomata americana, que horas mais tarde voltou ao local do acidente para se reunir com a família e oferecer suas condolências, já que no momento da colisão seu serviço de segurança considerou demais arriscado permanecer no lugar.

"Embora tenha recebido atendimento médico de forma imediata por parte de uma ambulância que fazia parte de nosso comboio, a criança morreu pouco depois", explicou Power em comunicado divulgado pela missão dos EUA nas Nações Unidas.

Acompanhada do governador do Extremo Norte, um alto cargo das Nações Unidas e do embaixador dos Estados Unidos em Camarões, Michael Fossa, a diplomata retornou para expressar sua "pena e aflição" pelo o que tinha ocorrido.

A delegação liderada por Power se dirigia ao campo de deslocados de Minawao para visitar as vítimas do conflito com Boko Haram e reforçar o compromisso dos Estados Unidos com Camarões, onde já estão desdobrados 300 soldados desde outubro de 2015.

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