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Comboio com ajuda humanitária entra em cidade síria

O comboio era composto por 29 caminhões carregados com comida, medicamentos e material escolar destinado às 10.000 pessoas que permanecem presas em Harasta


	Ajuda humanitária: o comboio era composto por 29 caminhões carregados com comida, medicamentos e material escolar destinado a 10.000 pessoas
 (Getty Images/Getty Images)

Ajuda humanitária: o comboio era composto por 29 caminhões carregados com comida, medicamentos e material escolar destinado a 10.000 pessoas (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 14h38.

Um comboio com ajuda humanitária entrou nesta quarta-feira em uma cidade nos arredores de Damasco controlada pelos rebeldes e sitiada pelas forças do regime sírio, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Esta ajuda é a primeira que consegue introduzir o CICV em quatro anos em Harasta, na região da Guta Oriental, um bastião rebelde sitiado pelo regime desde meados de 2013.

O comboio era composto por 29 caminhões carregados com comida, medicamentos e material escolar destinado às 10.000 pessoas que permanecem presas em Harasta, indicou o porta-voz do CICV na Síria, Pawel Krzysiek.

"Para o CICV é a primeira ajuda entregue nesta zona desde 2012", afirmou.

No mês passado, o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, havia citado Harasta como uma das cidades com maior necessidade de ajuda internacional.

De Mistura evocou também Daraya, cidade ao sudoeste de Damasco, mas um comboio com a ajuda do CICV e do Crescente Vermelho sírio teve negada a sua entrada na semana passada.

Daraya é um bastião rebelde simbólico para a oposição, que resiste ao regime há quatro anos, após ter liderado a revolta contra o presidente Bashar al-Assad quando estourou em março de 2011.

O secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou na terça-feira que as cidades sitiadas pelas forças do regime receberiam alimentos por via aérea se a ONU não obtivesse acesso humanitário.

O porta-voz da ONU Stéphane Dujarric declarou, no entanto, que esta seria uma "solução de último recurso" por seu custo importante, a imprecisão da entrega e a necessidade de coordenar com os agentes em campo.

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