Mundo

Combates são registrados nos arredores de aeroporto líbio

Colunas de fumaça se erguiam de vários locais no caminho que leva ao aeroporto, ocupados pelas brigadas de Zenten

 Fumaça é vista nos arredores do aeroporto de Trípoli (Mahmud Turkia/AFP)

Fumaça é vista nos arredores do aeroporto de Trípoli (Mahmud Turkia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 15h09.

Trípoli - Milícias rivais travavam combates violentos nesta sexta-feira ao redor do aeroporto internacional líbio de Trípoli, alvo de bombardeios pelo 13° dia consecutivo.

Colunas de fumaça se erguiam de vários locais no caminho que leva ao aeroporto, ocupados pelas brigadas de Zenten, uma cidade que se encontra 170 km a sudoeste da capital.

Fortes explosões eram ouvidas desde a manhã.

O aeroporto internacional de Trípoli está fechado desde 13 de julho, e os combates já deixaram ao menos 47 mortos e 120 feridos, segundo o último balanço do ministério da Saúde da noite de sábado.

Estes confrontos - os mais violentos na capital líbia desde a queda do regime de Muanmar Kadhafi, em 2011 - explodiram após um ataque dirigido por um grupo armado integrado por combatentes islamitas e ex-rebeldes da cidade de Misrata (200 km a leste de Trípoli) que tenta expulsar os ex-insurgentes de Zenten, seus antigos companheiros de armas.

Os ex-rebeldes de Zenten controlam o aeroporto de Trípoli, assim como várias instalações militares e civis do sul da capital, desde a queda de Kadhafi.

O Conselho de Segurança da ONU condenou na quarta-feira "a violência (...) inaceitável, que não deve ser utilizada para alcançar objetivos políticos".

Acompanhe tudo sobre:AeroportosÁfricaConselho de Segurança da ONULíbiaONUSetor de transporteTransportes

Mais de Mundo

Trump assina memorando para iniciar oficialmente transição presidencial

China considera como "especulações" relatos sobre investigação contra ministro da Defesa

Trump escolhe Kevin Hassett para liderar Conselho Econômico Nacional

Conflito entre Israel e Hezbollah deixa mais de 3,8 mil mortos e 1,3 milhão de deslocados no Líbano