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Combates no noroeste da Síria matam 20 soldados

A maioria foi morta em combates com os rebeldes

Ataques das forças governamentais afetaram o distrito de Khalidiya, em Homs: as baixas elevam a 39 o número de pessoas mortas na quarta-feira na Síria (Youtube/AFP)

Ataques das forças governamentais afetaram o distrito de Khalidiya, em Homs: as baixas elevam a 39 o número de pessoas mortas na quarta-feira na Síria (Youtube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h57.

Beirute - Pelo menos 20 soldados sírios morreram nesta quarta-feira na região de Latakia, noroeste do país, a maioria em combates com os rebeldes, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

As baixas elevam a 39 o número de pessoas mortas na quarta-feira na Síria: 28 soldados, seis rebeldes e cinco civis.

De acordo com Rami Abdel Raman, presidente do OSDH, os combates em Latakia também deixaram dezenas de feridos.

A ONG informou ainda a morte de cinco rebeldes nos combates registrados em uma região montanhosa dominada pelos curdos.

Na mesma região, soldados que morreram em ataques rebeldes contra dois edifícios utilizados pelas tropas governamentais para efetuar disparos de morteiro contra os curdos.

Os rebeldes capturaram soldados e também apreenderam armas, segundo o OSDH.

Em outras áreas do país, cinco soldados morreram na explosão de um carro-bomba em Sermin (Idleb, noroeste) e três faleceram em combates na província de Hama, em Karnaz, violentamente atacada pelo Exército.

Perto de Damasco, um religioso xiita foi assassinado por homens armados em Sayideh Zainab, centro de peregrinação xiita na Síria onde fica o mausoléu de uma neta de Maomé.

Também na província de Damasco, um civil morreu em um ataque das forças oficiais em Harasta, onde um rebelde faleceu em consequência dos ferimentos sofridos em uma tentativa de assassinato.

Confrontos também foram registrados na capital Damasco e na cidade de Deir Ezzor (leste), assim como na província de Hama.

Apesar da escalada da violência que suspendeu as operações dos observadores da ONU, os representantes das Nações Unidas permanecerão no país.

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