Síria: a fonte apontou que as tropas leais ao governo sírio perderam 39 efetivos (Zohra Bensemra/Reuters)
EFE
Publicado em 9 de agosto de 2017 às 16h13.
Beirute - Pelo menos 74 pessoas morreram nas últimas 24 horas em combates entre o exército e milícias pró-governo sírias, por um lado, e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), pelo outro, no leste da província central de Homs, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A fonte apontou que as tropas leais ao governo sírio perderam 39 efetivos, entre os quais havia combatentes estrangeiros e três oficiais.
Os soldados e milicianos morreram em explosões de minas colocadas pelo EI na cidade de Al Sujna, conquistada pelos soldados governamentais no sábado, e na detonação de vários carros-bomba dos jihadistas nas áreas de Hamima, nos silos de Palmira e na Estação III.
Os ataques dos extremistas causaram ferimentos em mais de 24 membros das forças fiéis ao presidente sírio, Bashar al Assad.
Por sua parte, pelo menos 35 combatentes do EI morreram e dezenas ficaram feridos em choques e em decorrência dos bombardeios russos e disparos de artilharia das tropas governamentais sírias.
Entre essas baixas dos radicais há cinco suicidas que efetuaram atentados.
A agência de notícias "Amaq", vinculada aos jihadistas, informou no Telegram que o EI lançou hoje um ataque amplo contra posições do exército sírio e seus aliados no leste de Homs, que derivou em enfrentamentos.
A agência, que citou "fontes militares", assegurou que os radicais trespassaram a primeira linha dos seus adversários e progrediram 50 quilômetros.
Além disso, afirmou que o EI matou "76 seguidores de milícias xiitas e soldados do regime, entre eles um militar que foi decapitado após ser capturado no campo de batalha".
Os meios de comunicação oficial sírio não comentaram, por enquanto, essas informações.