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Comando ucraniano anuncia começo da retirada de armamento

Estado-Maior destacou que esta medida é "o primeiro passo para a retirada do armamento pesado" e que será realizado sob a supervisão e verificação da Osce


	Estado-Maior destacou que esta medida é "o primeiro passo para a retirada do armamento pesado" e que será realizado sob a supervisão e verificação da Osce
 (Reuters)

Estado-Maior destacou que esta medida é "o primeiro passo para a retirada do armamento pesado" e que será realizado sob a supervisão e verificação da Osce (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 11h38.

Kiev - O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou que começa nesta quinta-feira a recuar armamento pesado da linha de frente na zona do conflito no leste do país.

"Em cumprimento dos acordos fechados em Minsk no dia 12 de fevereiro, a Ucrânia começa hoje a retirar peças de artilharia de 100 milímetros da linha de separação de forças", afirma o comunicado.

O Estado-Maior destacou que esta medida é "o primeiro passo para a retirada do armamento pesado" e que será realizado sob a supervisão e verificação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce).

"A parte ucraniana exige um cessar-fogo total e o cumprimento imediato dos acordos de Minsk por todos seus signatários", acrescenta o comunicado.

O alto comando ucraniano advertiu que "em caso de tentativas de ataques (dos separatistas pró-Rússia), o calendário da retirada do armamento pesado será corrigido" e ressaltou que "as tropas ucranianas estão plenamente preparadas para defender o país".

Os acordos de Minsk foram assinados por representantes de Ucrânia, Rússia, Osce e líderes dos separatistas pró-Rússia das regiões de Donetsk e Lugansk.

O plano, de 13 pontos, foi respaldado pelos presidentes de Ucrânia, Petro Poroshenko; Rússia, Vladimir Putin; França, François Hollande; e a chanceler federal alemã, Angela Merkel.

Segundo os acordos, após o cessar-fogo, as partes em conflito devem retirar seu armamento pesado para pelo menos 50 quilômetros da linha de separação: para a parte ucraniana, das posições que ocupavam até o dia 12 de fevereiro, e para os separatistas, das que tinham em setembro do ano passado.

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