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Comandante de Guarda Revolucionária do Irã é morto na Síria

Mohammad Jamalizadeh, da Corporação da Guarda Revolucionária Islâmica na província de Kerman foi morto nos últimos dias por "terroristas wahhabitas"


	Bandeira do Irã em frente a míssil: de acordo com agência, Jamalizadeh era um veterano da Guerra Irã-Iraque (1980-88) e servia em unidades anticontrabando
 (Getty Images)

Bandeira do Irã em frente a míssil: de acordo com agência, Jamalizadeh era um veterano da Guerra Irã-Iraque (1980-88) e servia em unidades anticontrabando (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 13h23.

Dubai - Um comandante da Guarda Revolucionária do Irã foi morto na Síria, onde atuava como voluntário na defesa de um santuário xiita em Damasco, informou nesta segunda-feira a agência de notícias iraniana Mehr.

O comandante Mohammad Jamalizadeh, da Corporação da Guarda Revolucionária Islâmica na província de Kerman, sul do Irã, foi morto nos últimos dias por "terroristas wahhabitas", assinalou a agência, sem dar detalhes. A informação não pôde ser confirmada de modo independente.

De acordo com a agência, Jamalizadeh era um veterano da Guerra Irã-Iraque (1980-88) e servia em unidades anticontrabando. Ele não viajou para a Síria em nome da Guarda, assinalou a Mehr, mas como voluntário para defender a mesquita Sayyida Zainab, situada em um subúrbio do sul de Damasco.

A área no entorno da mesquita é reverenciada pelos xiitas como o local do sepultamento de uma neta do profeta Maomé e vem sendo palco de pesados combates.

O funeral de Jamalizadeh será na terça-feira em Kerman, capital da província de mesmo nome.

Diplomatas ocidentais dizem que o Irã, aliado do presidente sírio, Bashar al-Assad, envia bilhões de dólares em ajuda e um número não revelado de conselheiros militares à Síria.

O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, admite abertamente que seus guerrilheiros estão lutando ao lado de Assad, mas o Irã nega que suas tropas estejam envolvidas diretamente em ações de combate na Síria.


"Como já dissemos muitas vezes, o Irã não tem batalhões na Síria e somente conselheiros estão ali presentes para transferir experiência defensiva aos protetores daquele país", disse nesta segunda-feira o chefe de Relações Públicas da Guarda, general Ramazan Shafir, de acordo com a agência de notícias Sepah.

Imagens de vídeo apreendidas e postadas na Internet por rebeldes sírios em setembro mostravam iranianos armados, em uniforme militar, atuando nas linhas de frente ao lado de soldados do governo sírio. A mídia iraniana afirmou que tanto o comandante iraniano visto nas imagens como o cinegrafista foram mortos.

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