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Com risco de enchente em Paris, Louvre fica fechado na sexta

O presidente francês, François Hollande, afirmou que um "desastre natural" será formalmente declarado na próxima semana em seu país


	Enchente em Paris: a polícia parisiense elevou o alerta de enchentes para o nível "laranja", o segundo mais alto
 (Pascal Rossignol / Reuters)

Enchente em Paris: a polícia parisiense elevou o alerta de enchentes para o nível "laranja", o segundo mais alto (Pascal Rossignol / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 15h41.

Paris - O Museu do Louvre, em Paris, informou que ficará fechado na sexta-feira para a remoção de obras de arte de salas ameaçadas pela cheia das águas do Sena. Essas obras serão preventivamente levadas para andares mais altos.

A mais famosa pintura do museu, a "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, porém, continuará no andar mais acima em que já se encontra.

O Museu d'Orsay também informou que estará fechado na sexta-feira, para se preparar para o risco de eventual enchente na área.

Fortes chuvas inundaram regiões na França, na Alemanha e na Bélgica nesta semana, mataram pelo menos seis pessoas e deixaram milhares de pessoas presas em suas casas ou carros.

A cheia em rios atingiu desde áreas de Paris até o Estado da Baviera, no sul alemão.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que um "desastre natural" será formalmente declarado na próxima semana em seu país, em uma reunião do gabinete de governo.

A declaração valerá para as áreas mais afetadas pelas enchentes, que atingiram Paris e regiões no centro da França. Com isso, ficará mais fácil que os moradores recebam ajuda financeira de suas seguradoras.

Hollande disse também que haverá um fundo específico para ajudar os moradores atingidos. Ele conversou nesta quinta-feira com prefeitos que se reuniram em Paris.

A polícia parisiense elevou o alerta de enchentes para o nível "laranja", o segundo mais alto, para áreas na capital francesa próximas do Sena, que já enfrentam enchentes em alguns trechos.

O alerta significa que as enchentes podem gerar um "impacto significativo" nas construções e para as pessoas que estão no entorno.

A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu dar ajuda às áreas afetadas no sul da Alemanha, onde cinco das mortes foram registradas nesta semana por causa das enchentes.

Em Berlim, Merkel lamentou as mortes e disse que agora há ajuda disponível tanto para controlar as cheias como para reconstruir as zonas afetadas.

A área mais atingida da Alemanha fica no sul do país, perto da fronteira com a Áustria. Algumas estradas alemãs foram fechadas por causa da chuva.

Uma das linhas de trem do centro de Paris foi fechada, com a cheia do rio Sena. A linha suburbana RER C foi a afetada, mas as demais continuam a operar normalmente.

Uma linha direta até Versalhes também foi interrompida pelo mau tempo, mas os turistas podem chegar ao castelo de Versalhes por outras linhas.

Na Bélgica, o país enfrentou nesta quinta-feira um quarto dia de fortes chuvas, com várias áreas alegadas. Não houve, porém, registro de mortes nem de feridos no país.

Fonte: Associated Press.

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