Mundo

Com crise na Venezuela, Cuba pede a Rússia envio de petróleo

Fontes da Agência de Informação do Petróleo disseram que o governo cubano pediu condições favoráveis de preço e financiamento à Rússia


	Raúl Castro: fontes da Agência de Informação do Petróleo disseram que o governo cubano pediu condições favoráveis de preço e financiamento à Rússia
 (Enrique De La Osa/Reuters)

Raúl Castro: fontes da Agência de Informação do Petróleo disseram que o governo cubano pediu condições favoráveis de preço e financiamento à Rússia (Enrique De La Osa/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 17h17.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, pediu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, ajuda para o abastecimento de petróleo da ilha diante da crise que atravessa a Venezuela – tradicional parceira de Havana. A informação é da Agência Ansa.

Fontes da Agência de Informação do Petróleo disseram que o governo cubano se viu obrigado a procurar ajuda internacional e pediu condições favoráveis de preço e financiamento à Rússia.

Na época da União Soviética, Moscou foi um parceiro estratégico de Cuba. As condições mudaram, no entanto, após a queda do regime comunista, quando o envio de recursos aos cubanos minguou.

A Venezuela, cuja economia é largamente baseada na exportação de petróleo, vendia o produto a preços reduzidos a Cuba. Com a redução dos preços da commoditie, no entanto, o país se afundou em uma crise que está tendo severas implicações, inclusive políticas.

Diante deste panorama, o governo de Raúl Castro anunciou recentemente que o recebimento do petróleo venezuelano seria reduzido e que economias deveriam ser feitas na ilha.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaCubaEnergiaEuropaPetróleoRússiaVenezuela

Mais de Mundo

Imigração dos EUA se desculpa após deter cidadãos americanos que falavam espanhol

EUA congelam financiamento federal para ONGs que atendem migrantes

Trump confirma contatos com Moscou para repatriar vítimas russas de acidente aéreo

Após acidente, Trump ordena revisão de protocolo aéreo e mudanças de contratação feitas com Biden