Mundo

Com 62% dos adultos vacinados, Washington anuncia volta à normalidade

A prefeitura da capital americana anunciou que praticamente todas as restrições cairão em 11 de junho, com uma reabertura econômica completa programada para o próximo mês

 (Patrick Smith/Getty Images)

(Patrick Smith/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2021 às 21h05.

A capital dos Estados Unidos deu um passo para a volta à normalidade nesta segunda-feira, 10. A prefeitura da capital americana anunciou que praticamente todas as restrições ao funcionamento de negócios e realização de eventos cairão em 11 de junho, com uma reabertura econômica completa programada para o próximo mês.

A medida só foi possível graças à vacinação contra a covid-19. Com pouco menos de 700 mil habitantes, Washington já vacinou 61 9% dos maiores de 16 com ao menos uma dose de imunizante. Os números de novos casos e mortes por covid-19 têm caído consistentemente.

A partir de 11 de junho, eventos esportivos, restaurantes, bares casas noturnas e outras atividades vão poder funcionar sem limitação de público. Máscaras continuarão a ser exigidas nas áreas internas e, quando houver grandes aglomerações, também ao ar livre.

Outros Estados -- especialmente os governados por republicanos, como Maryland, vizinho ao Distrito de Colúmbia -- começaram a flexibilizar as restrições e promover uma reabertura antes da capital. Por isso, a retomada das atividades em cidades que foram mais cautelosas durante a pandemia, caso de Washington e de Nova York, é um sinal de que o país começa a virar a página com o avanço da vacinação.

A maioria dos negócios -- como restaurantes -- já poderá operar sem limitação de capacidade em 21 de maio, mas grandes eventos e o funcionamento de casas noturnas continuarão com a restrições de público até 11 de junho. A prefeitura planeja imunizar ainda mais residentes nas próximas semanas, graças a abertura de postos de vacinação sem hora marcada.

Casa Branca

Outra novidade nesta segunda-feira colocou a capital mais próxima ao clima de normalidade. Desta vez, sem relação com a pandemia. O acesso a partes da praça Lafayette, que fica em frente à Casa Branca, foi liberado para pedestres. Há 11 meses, o local está bloqueado por grades de metal instaladas na época dos protestos antirracismo que aconteceram após a morte de George-Floyd.

As cercas foram instaladas em junho de 2020, depois que forças policiais dispersaram um protesto pacífico contra o racismo com uso de gás lacrimogêneo. Logo após o esvaziamento da praça, o então presidente, Donald Trump, atravessou o local a pé para posar para fotos, com uma bíblia em mãos, em frente a uma igreja que havia sido danificada na véspera, em meio às manifestações. Desde então, o acesso à Casa Branca ficou bloqueado pelas grades, que nesta segunda-feira amanheceram abertas.

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEstados Unidos (EUA)Pandemiavacina contra coronavírusWashington (DC)

Mais de Mundo

Sobe para 25 o número de mortos em explosões de walkie-talkies do Hezbollah

Exército do Líbano detona dispositivos de comunicação 'suspeitos' após onda de explosões

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar