Donald Trump: na última terça-feira, uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac também apontava o republicano como líder (Dominick Reuter/AFP)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 14h21.
Washington - O magnata Donald Trump lidera uma nova pesquisa de intenção de votos entre os pré-candidatos republicanos à Casa Branca com 20 pontos de vantagem sobre o senador Ted Cruz, que está na segunda colocação.
Segundo a pesquisa da emissora "CNN", o polêmico Trump tem 36% de apoio entre os eleitores registrados como republicanos ou independentes de tendência conservadora, nove pontos percentuais a mais do que tinha no último levantamento, realizado em outubro.
Na segunda posição, com 16%, está Cruz, que ganhou 12 pontos percentuais desde a última pesquisa, seguido do neurocirurgião aposentado Ben Carson (14%) e do senador Marco Rubio (12%).
Cruz e Rubio, ambos de origem cubana, estão ganhando força à medida que a campanha eleitoral avança, em parte por suas boas atuações nos debates televisivos.
No extremo oposto está Jeb Bush, ex-governador da Flórida, considerado há meses como favorito a vencer a indicação republicana, com apenas 3% das intenções de votos na nova pesquisa da "CNN", cinco pontos percentuais a menos do que em outubro.
Carson, que empatou e inclusive superou Trump em várias pesquisas há algumas semanas, também parece estar perdendo terreno e nesta nova pesquisa ficou com oito pontos percentuais a menos do que o obtido na anterior realizada pela "CNN".
Nesta nova pesquisa, realizada entre os dias 27 de outubro e 1º de dezembro com 1.020 pessoas de todo o país e com uma margem de erro de 4,5%, quatro de cada dez entrevistados que se definem como republicanos veem Trump como o candidato "mais eficaz" na resolução dos problemas dos Estados Unidos.
Na última terça-feira, uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac também apontava Trump como líder, com 27% de apoio entre os eleitores republicanos, e seguido por Rubio, com 17%.
O jornal "The New York Times" publicou na terça-feira um artigo na qual fala do "pânico" que vivido atualmente dentro do Partido Republicano com a possibilidade "cada vez mais plausível" que Trump seja o indicado para disputar as eleições presidenciais de 2016.
Muitos funcionários do alto escalão, estrategistas e doadores do partido dizem "agora que temem que a indicação de Trump daria espaço para um massacre eleitoral, uma extensa derrota que poderia desfazer alguns dos lucros que os republicanos obtiveram em recentes eleições no Congresso, nos estados e nos municípios", diz o jornal.