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Colono é condenado à prisão perpétua por morte de palestinos

Jack Teitel, ativista religioso de extrema direita, foi declarado culpado pelo assassinato de um motorista de ônibus e de um pastor em 1997


	Teitel faz o sinal da vitória antes do julgamento: o acusado foi condenado a duas penas de prisão perpétua, uma por cada vítima
 (Ahmad Gharabli/AFP)

Teitel faz o sinal da vitória antes do julgamento: o acusado foi condenado a duas penas de prisão perpétua, uma por cada vítima (Ahmad Gharabli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 13h10.

Jerusalém - Um tribunal de Jerusalém condenou nesta terça-feira o colono de origem americana Jack Teitel, ativista religioso de extrema direita, à prisão perpétua, pelo assassinato de dois palestinos.

Jack Teitel foi declarado culpado pelo assassinato de um motorista de ônibus e de um pastor em 1997, de duas tentativas de assassinato, de fabricação e posse de armas, entre outros delitos.

O veredicto do tribunal precisa que o acusado foi condenado a duas penas de prisão perpétua, uma por cada vítima, e além disso deverá pagar 180.000 shekels (36.000 euros) a cada uma das famílias dos mortos.

O juiz Yoed Cohen recordou, em seu veredicto, que "um dia depois do Dia do Holocausto, que recorda os milhões de judeus mortos por uma ideologia racista demente (...), um homem, e com maior razão um judeu, jamais deve esquecer o preceito de 'Não Matarás".

Jack Teitel, de 40 anos, pai de quatro filhos, morava numa colônia da Cisjordânia ocupada desde 1999. Reivindicou, entre outras coisas, um atentado com explosivos em 2008 contra a residência do historiador Zeev Sternhen, conhecido por suas opiniões de esquerda.

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