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Colombianos entram em pânico após alarme falso de enchente

Mensagens informavam sobre uma iminente catástrofe causada pelo rompimento da represa de Chingaza

Colômbia, vista área de Bogotá (Wikimedia Commons)

Colômbia, vista área de Bogotá (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 15h01.

Bogotá - Os moradores da cidade colombiana de Villavicencio viveram uma situação de pânico neste sábado depois que uma mensagem de texto, divulgada nas redes sociais, alertasse a população sobre uma suposta enchente ocasionada pelo rompimento de uma represa.

'As pessoas pensaram o pior', disse Darío Vasquez, governador do departamento (estado) de Meta, cuja capital é Villavicencio. Reprovando tal atitude, Vasquez chamou de 'sem-vergonha' todos aqueles que transmitiram essa mentira através de celulares e redes sociais na madrugada deste sábado.

'As pessoas imaginaram o pior, abandonaram suas casas e muitas mulheres saíram correndo com seus filhos, isso é deplorável e repulsivo', declarou o governador, que não chegou a presenciar os fatos.

De acordo com Vasquez, as mensagens informavam sobre uma iminente catástrofe causada pelo rompimento da represa de Chingaza, que possui capacidade de armazenar até 220 bilhões de metro cúbicos de água. O rompimento da represa poderia fazer o rio Guatiquia transbordar e cobrir a cidade Villavicencio.

A situação gerou ainda mais preocupação nos moradores pelo fato da cidade de Villavicencio ter sido castigada pelas constantes chuvas desta época do ano.

As autoridades locais, por sua vez, já começaram a investigar a situação 'inaceitável', como afirmou Vasquez.

'Seria maravilhoso encontrar esses sem-vergonhas', insistiu o governador, que convocou agentes da Polícia, do Exército e dos Bombeiros para controlar a situação de pânico gerada por esse alarme falso.

Segundo o Socorro Nacional da Cruz Vermelha, 114 pessoas morreram, 104 ficaram feridas e 21 desapareceram em consequência das chuvas que afetam à Colômbia desde setembro. A temporada de precipitações deixou quase 500 mil pessoas desabrigadas em todo o país.

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