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Colômbia testa relação entre 41 casos de microcefalia e zika

Zika vírus, até o momento, infectou 58.838 pessoas no país, entre elas 10.812 gestantes

Bebê com microcefalia causada pelo zika virus no colo da mãe (Ueslei Marcelino/Reuters)

Bebê com microcefalia causada pelo zika virus no colo da mãe (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2016 às 15h28.

Bogotá -- O Instituto Nacional de Saúde (INS) da Colômbia está analisando se 41 casos de microcefalia registrados em recém-nascidos no país têm relação com o zika vírus, que até o momento infectou 58.838 pessoas.

Segundo o último boletim do INS, até o momento foram registrados 50 casos de microcefalia em recém-nascidos, nove deles deram negativos para o zika.

O órgão, que alertou que o número de casos pode variar "devido à notificação tardia", ressaltou que, se comparado à média histórica mensal, "se esperaria um acumulado de 30 casos no mesmo período".

Com relação à síndrome de Guillain-Barre e outras complicações associadas ao zika, foram registrados 381 casos "com antecedente de doença febril compatível com infecção pelo vírus".

De acordo com cálculos do governo da Colômbia, 500 bebês podem nascer com microcefalia no país provocada pelo zika. Um número semelhante de pessoas pode ser vítima da síndrome de Guillain-Barre. Por isso, as autoridades sugeriram em uma resolução que as mulheres não ficassem grávidas durante a fase de expansão do vírus.

Sobre o total de infectados, o INS elevou o número para 58.383 pessoas, entre elas 10.812 gestantes.

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