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Colômbia segue como maior cultivador mundial de folha de coca, diz ONU

Apesar de redução em 2018, o país continua como o principal em área cultivada da planta que é matéria-prima para produção de cocaína

Cultivo de coca: Colômbia ainda é o país com maior área cultivada da planta (Agence France-Presse/AFP)

Cultivo de coca: Colômbia ainda é o país com maior área cultivada da planta (Agence France-Presse/AFP)

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AFP

Publicado em 2 de agosto de 2019 às 17h39.

Os cultivos de folha de coca tiveram uma redução de 1,2% na Colômbia em 2018, mas o país se mantém como principal semeador mundial da matéria-prima da cocaína - informou a ONU nesta sexta-feira (2).

"A área semeada com coca para corte do ano passado teve uma ligeira redução, ao passar de 171.00 hectares (em 2017) para 169.000 hectares" no ano passado, disse o representante na Colômbia do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Onudc), Pierre Lapaque, falando da Casa de Nariño, sede da presidência, em Bogotá.

Em junho, os Estados Unidos divulgaram que as áreas semeadas de coca na Colômbia diminuíram pela primeira vez desde 2012, embora tenham ressaltado que os cultivos dessa planta, matéria-prima da cocaína, continuam altos.

O governo de Donald Trump indicou que as plantações de coca no país sul-americano mostraram uma pequena queda em 2018 em relação ao ano anterior, passando de 209.000 para 208.000 hectares.

“Embora o cultivo de coca na Colômbia tenha se mantido em níveis historicamente altos em 2018, foi o primeiro ano em que não aumentou desde 2012”, indicou o Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca (ONDCP, na sigla em inglês)

O relatório também apontou uma pequena queda na produção de cocaína pura na Colômbia em 2018. Segundo suas estimativas, no ano passado foram produzidas no país 887 toneladas da droga, menos do que as 900 de 2017.

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