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Colômbia pede que os EUA negociem as tarifas de Trump

Presidente americano aplicou essa tarifa a produtos colombianos, além de outros aliados regionais, como Brasil e Argentina

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 11 de abril de 2025 às 16h34.

Última atualização em 11 de abril de 2025 às 16h43.

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O governo colombiano pediu aos Estados Unidos que negociem as tarifas de 10% impostas por Donald Trump em meio à sua guerra comercial, anunciou a ministra do Comércio, Cielo Rusinque, nesta sexta-feira, 11.

O presidente dos Estados Unidos aplicou essa tarifa a produtos da Colômbia, país com o qual mantém um Tratado de Livre Comércio (TLC) desde 2012, além de outros aliados regionais, como Brasil e Argentina.

A ministra Cielo Rusinque disse que o governo do presidente de esquerda, Gustavo Petro, enviou cartas a Washington expressando seu desejo de "eliminar" ou "reduzir" as tarifas.

"Estamos dispostos a negociar", disse ela em entrevista coletiva.

As autoridades americanas viajarão para a Colômbia no final de abril para discutir as questões relacionadas à relação comercial, acrescentou.

As tarifas dos EUA, cuja aplicação está suspensa por 90 dias para países que não anunciaram medidas recíprocas, afetariam setores-chave da economia colombiana, como a agricultura e a exploração de petróleo.

O TLC protege produtos como flores e café com tarifas baixas. O presidente Petro expressou sua intenção de renegociá-lo.

A Colômbia não reagiu com represálias tarifárias contra os Estados Unidos.

Em janeiro, Trump e Petro entraram em conflito sobre as condições de deportação de migrantes colombianos irregulares. Em meio à disputa, eles anunciaram tarifas recíprocas de até 50%. Mas horas depois, a crise diplomática foi resolvida e as tarifas não se materializaram.

A Colômbia é o quarto maior parceiro comercial dos Estados Unidos na América Latina.

Com tarifas que chegam a 145%, a China é o principal alvo das políticas de Trump. Pequim respondeu nesta sexta-feira com um aumento de 125%.

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