Venezuela: "Não vamos permitir que, enquanto o povo da Venezuela morre nos hospitais por falta de energia, pessoas próximas do regime de Maduro entrem na Colômbia para passar férias", afirmou Sarmiento (Carlos Barria/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de março de 2019 às 10h40.
Paraguachón, Colômbia - A Migração Colômbia, órgão responsável pelo controle das fronteira do país, impediu a entrada de dez pessoas próximas ao governo de Nicolás Maduro, incluindo um primo do presidente venezuelano, que tentavam entrar pelo Departamento de La Guajira. Segundo o órgão, eles pretendiam passar alguns dias na Colômbia enquanto esperariam uma solução para a crise energética sem precedentes que atinge e Venezuela.
Os dez pretendiam ir para a cidade de Riohacha, na região caribenha da Colômbia, onde disseram que passariam cinco dias, pois "o calor na Venezuela país estava impossível".
Lista. A Migração Colômbia identificou o primo do presidente venezuelano como Argimiro Berde Maduro Morán e disse que ele tentou entrar acompanhado da mulher, dos três filhos, da cunhada e do marido dela, além dos três filhos do casal.
O diretor-geral da Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, afirmou que a medida foi tomada de maneira soberana e discricionária por parte da autoridade migratória colombiana.
"Não vamos permitir que, enquanto o povo da Venezuela morre nos hospitais por falta de energia, pessoas próximas do regime de Maduro entrem na Colômbia para passar férias fugindo da realidade de um povo que agoniza", afirmou Sarmiento. "As pessoas que não admitimos estavam em uma lista com mais de 300 nomes de venezuelanos próximos a Maduro que não permitiremos a entrada na Colômbia livremente." (Associated Press)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.