Mundo

Colômbia elogia Lula e Kirchner em conflito com Venezuela

Atuação dos presidentes do Brasil e da Argentina foram fundamentais nas negociações entre Colômbia e Venezuela, diz embaixador colombiano

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2010 às 13h44.

Buenos Aires - O embaixador colombiano em Buenos Aires, Álvaro García Jiménez, disse hoje que a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "foi fundamental" em busca de uma solução ao conflito entre a Colômbia e a Venezuela.

Jiménez disse à emissora "Rádio 10" de Buenos Aires que Lula "foi fundamental e serviu como ponte para resolver as diferenças" entre Colômbia e Venezuela, e destacou que o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner, fez, por sua vez, "um trabalho sério e silencioso, com muito bom ânimo, foi entusiasta e criativo" para aproximar as partes.

A crise entre Bogotá e Caracas teve origem no dia 22 de julho, quando o representante colombiano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyos, disse que a Venezuela dava refúgio a líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em seu território.

Depois disso, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, rompeu relações diplomáticas com Bogotá.

Tanto Kirchner quanto Lula mantiveram uma reunião com o presidente venezuelano em Caracas, antes de assistir no sábado à posse de Juan Manuel Santos como novo presidente colombiano.

"Chávez escutou o que foi dito por Santos no dia da posse e está disposto a dialogar, portanto, tudo indica que haverá boas notícias", comentou o embaixador colombiano na Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDiplomaciaLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Irã admite danos graves em instalações nucleares após ataque dos EUA, diz agência

Mapa está sendo refeito e cessar-fogo no Irã não tira incerteza, diz estrategista do Deutsche Bank

Parlamento do Irã aprova suspensão da cooperação com agência de supervisão nuclear da ONU

Ataque pode ter atrasado o programa nuclear do Irã em apenas alguns meses, diz relatório dos EUA