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Colômbia eleva a 154 número de mortos por enchentes

O incidente também deixou 200 feridos, segundo declaração do líder colombiano em Mocoa

Área inundada por enchentes de rios na Colômbia, que deixaram dezenas de mortos (Cesar Carrion/Presidência da Colômbia/Reuters)

Área inundada por enchentes de rios na Colômbia, que deixaram dezenas de mortos (Cesar Carrion/Presidência da Colômbia/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de abril de 2017 às 17h41.

Bogotá — O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou neste sábado que aumentou para 154 o número de mortos pela avalanche de água e pedras causada pelo transbordamento de três rios que destruiu vários bairros da cidade de Mocoa, capital do departamento de Putumayo.

O incidente também deixou 200 feridos, segundo declaração do líder colombiano em Mocoa, aonde chegou nesta manhã para supervisionar as operações de socorro após a tragédia causada por fortes chuvas que transbordaram os rios Mocoa, Sangoyaco e Mulatos na sexta-feira.

Santos disse que "infelizmente é possível que o número de vítimas aumente" porque há muitos desaparecidos, embora não tenha divulgado nenhum número a respeito.

"Ainda não temos (o número de desaparecidos), mas a rapidez com que cresceu o número de mortos foi impressionante. Isso parte o coração, por isso o que estamos fazendo é ir a essas famílias para dizer que estamos aqui", acrescentou Santos.

Perguntado se é possível descartar uma nova avalanche, Santos disse que não seria responsável negar essa possibilidade, mas afirmou que "as chuvas não vão ser tão intensas como ontem (sexta-feira)", o que limita a chance de ocorrer uma nova catástrofe.

"Fazia mais de 25 anos que não chovia de forma tão intensa, são fenômenos que se repetem a cada muito tempo", acrescentou o governante, que pediu calma à população.

Santos comentou que há dez crianças em Mocoa sob os cuidados do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF) que ainda não encontraram suas famílias e se encontram na sede da entidade, onde recebem atendimento.

O governante atribuiu a catástrofe, que qualificou como "produto da natureza", à mudança climática e destacou que na sexta-feira choveu em Mocoa cerca de 45% do que normalmente chove em um mês.

Além disso, detalhou que a metade do departamento está sem luz, por isso as autoridades disponibilizaram uma série de geradores para que haja acesso à energia.

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