EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2014 às 15h26.
Havana - Depois de meio século de conflito armado na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/colombia">Colômbia</a></strong>, militares e guerrilheiros se integrarão nesta sexta-feira a uma comissão que preparará o cessar-fogo e o desarmamento da guerrilha, em um novo passo nas <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/negociacoes">negociações </a></strong>de paz em Havana.</p>
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Militares da Colômbia, general Javier Flórez, será o principal representante do governo nesta nova comissão, que explorará os caminhos para um cessar-fogo bilateral e definitivo com as Farc, a maior guerrilha desse país.
O presidente Juan Manuel Santos classificou como passo histórico a incorporação de militares em serviço ativo ao processo de paz, iniciado em 2012 e que buscar acabar com um conflito que deixou 220.000 mortos e mais de cinco milhões de deslocados.
As Farc não informaram quem será seu principal representante nesta comissão, cuja primeira tarefa será analisar as experiências internacionais sobre desarmamento e fixar um cronograma de trabalho.
A comissão preparará proposta para o desarmamento, o quarto dos seis pontos da agenda de paz.
As partes já chegaram a um consenso sobre os três primeiros pontos da agenda: reforma rural, participação política das Farc e drogas ilícitas.
O outro tema pendente é o mecanismo de de referendo para um eventual acordo de paz.