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Colômbia aumenta presença militar no Caribe

A decisão foi tomada depois de que pescadores da ilha de San Andrés, território colombiano, informaram ter sido interceptados por militares nicaraguenses


	Posto de controle colombiano: a tensão entre os dois países começou depois que a Corte Internacional de Justiça determinou que a Colômbia teria de ceder parte de seu mar territorial à Nicarágua.
 (Afp.com / Luis Robayo)

Posto de controle colombiano: a tensão entre os dois países começou depois que a Corte Internacional de Justiça determinou que a Colômbia teria de ceder parte de seu mar territorial à Nicarágua. (Afp.com / Luis Robayo)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Bogotá - O governo da Colômbia reforçou a presença da marinha nas águas limítrofes com a Nicarágua. A decisão foi tomada depois de que pescadores da ilha de San Andrés, território colombiano, informaram ter sido interceptados por militares nicaraguenses e pressionados a abandonar a pesca na região.

A tensão entre os dois países começou depois que a Corte Internacional de Justiça, em Haya, Holanda, em novembro do ano passado, determinou que a Colômbia teria de ceder parte de seu mar territorial à Nicarágua. A estimativa é de que a Colômbia tenha perdido 10,7% (100 mil quilômetros quadrados) de mar territorial.

Na demanda, a Nicarágua solicitou o território das ilhas de Providência e San Andrés, mas a a corte cedeu somente parte do limite marítimo. Nessa segunda-feira (18), o presidente Juan Manuel Santos ordenou à marinha que faça com que os direitos dos pescadores que trabalham no Caribe seja respeitado, "passe o que passar".

Em visita à San Andrés, o presidente disse que está investigando as queixas dos pescadores, ameaçados de ter de "pedir permissão para pescar". Segundo Santos, a pesca não está proibida aos moradores da ilha. "Os direitos históricos vão ser respeitados e ninguém tem que pedir para pescar onde vinha pescando", afirmou.

O governo da Colômbia ainda estuda se irá recorrer da decisão da corte internacional. Em maio uma empresa inglesa de advogados entregará um parecer aos colombianos sobre as possibilidades de recursos.

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