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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Goiânia - Os comandos do PSDB e do Democratas em Goiás atuam para que José Serra - candidato à Presidência da República pela coligação O Brasil Pode Mais, formada pelo PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B intensifique a campanha no Centro-Oeste. O senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que é candidato ao governo de Goiás, e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), afirmaram hoje (20) que o candidato conta com o apoio da maioria dos prefeitos, deputados estaduais e vereadores da região.
O candidato passa o dia hoje em Goiânia, capital de Goiás. Pela agenda, ele vai se reunir com empresários, na Federação das Indústrias de Goiás. Serra, que chegou a Goiânia por volta das 11h40, comparece aos compromissos sem a companhia do candidato a vice-governador, Índio da Costa (DEM). No final da tarde, o candidato visita o arcebispo de Goiás, dom Washington Cruz. Para encerrar, Serra faz uma caminhada no centro da cidade.
"A campanha do PSDB e DEM em Goiás está estruturada em todos os 246 municípios. Temos pelo menos seis minutos de tempo de televisão e a estrutura no estado está bem capilarizada, disse Perillo. "A ideia é intensificar a campanha no Centro-Oeste que é bem simpático à campanha dele (Serra) e isso potencializa para o restante do país", afirmou Caiado.
Em Goiás, o PSDB e o DEM têm nomes que são apontados como puxadores de votos. Além de Perillo e Caiado, há os senadores Lúcia Vânia (PSDB) e Demóstenes Torres (DEM), que tentam a reeleição. Torres é um dos principais críticos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional.
Determinado a concentrar o discurso em um tema por dia, pelo menos, o candidato escolheu para hoje a defesa dos medicamentos genéricos. Adotados em 1999, Serra afirmou que um terço dos medicamentos comercializados no país é de genéricos. Segundo ele, esse tipo de medicamento custa metade do preço do convencional e gera R$ 13,7 bilhões de economia.
Depois de viajar nos últimos dias passando por Minas Gerais, pela Bahia e por São Paulo, o candidato reclamou de incômodo na garganta. Segundo ele, é o ar condicionado do avião.