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"Coletes amarelos" colocam fogo em pedágios nas rodovias francesas

Nas últimas semanas, diversas pessoas morreram em acidentes de beira de estrada durante protestos

Paris: manifestantes do movimento "coletes amarelos" protestam (Benoit Tessier/Reuters)

Paris: manifestantes do movimento "coletes amarelos" protestam (Benoit Tessier/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 14h20.

Última atualização em 18 de dezembro de 2018 às 14h23.

Paris - Manifestantes do movimento "coletes amarelos" causaram caos em rodovias da França nesta terça-feira, após ocuparem e colocarem fogo em algumas cabines de pedágio pelo país.

A maior operadora de pedágios rodoviários da França, Vinci Autoroutes, disse que manifestações foram realizadas em cerca de 40 locais de sua rede e que diversos deles foram fortemente danificados, principalmente no sul da França.

O pedágio Bandol, ao leste de Marselha, sofreu danos causados pelo fogo durante a noite e a estrada A50 foi fechada, disse a Vinci, cuja rede está localizada principalmente no sul e oeste do país.

"Motoristas devem tomar o máximo de cuidado à medida que se aproximam de pedágios e de rampas de acesso à rodovias devido à presença de numerosos pedestres", disse a Vinci em comunicado.

Nas últimas semanas, diversas pessoas morreram em acidentes de beira de estrada durante protestos dos "coletes amarelos", principalmente em rotatórias bloqueadas.

Os manifestantes "coletes amarelos" -cujo nome se refere aos coletes florescentes que os motoristas franceses precisam ter em seus carros- têm bloqueado estradas e rotatórias pela França desde meados de novembro.

As manifestações começaram como um protesto contra o aumento de impostos sobre os combustíveis mas, desde então, se transformaram em um protesto mais amplo às políticas do presidente francês, Emmanuel Macron.

Durante os últimos quatro sábados, manifestantes queimaram carros, saquearam lojas e entraram em confronto com policiais em Paris e outras cidades francesas, embora os protestos do último final de semana na capital tenham sido menores e mais pacíficos do que os anteriores.

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