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Colégios eleitorais abrem para segundo turno das eleições egípcias

Mais de 50 milhões de egípcios foram convocados às urnas para escolher o primeiro presidente da democracia do país

Mulheres fazem fila para votar e eleger o primeiro presidente da democracia do Egito (Getty Images)

Mulheres fazem fila para votar e eleger o primeiro presidente da democracia do Egito (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h51.

Cairo - Os colégios eleitorais no Egito abriram hoje às 8h (hora local, 3h de Brasília) para o segundo turno das históricas eleições presidenciais egípcias.

Mais de 50 milhões de egípcios foram convocados às urnas para escolher o primeiro presidente da democracia do Egito, em um pleito nos quais deverão escolher entre o islamita Mohammed Mursi e o general reformado Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro de Hosni Mubarak.

Os egípcios vão às urnas em um clima de incerteza política, só dois dias depois que o Tribunal Constitucional ordenou a dissolução do Parlamento por irregularidades em sua formação e permitisse a Shafiq continuar com sua candidatura, que corria perigo por causa de uma lei que foi declarada inconstitucional.

Os egípcios deverão escolher uma das duas opções em uma votação que será realizada hoje e amanhã, e que contará com a supervisão de mais de 14 mil juízes divididos em cerca de 13.100 colégios eleitorais de todo o país.

Está previsto que os colégios eleitorais encerrem suas portas às 20h (15h de Brasília), e que no domingo, após o fechamento das urnas, comece a apuração dos votos, embora os resultados definitivos só serão conhecidos até o dia 21 de junho.

Na frente dos colégios eleitorais do centro do Cairo se veem filas ordenadas de pessoas esperando para votar, como pôde comprovar a Efe, embora em algumas mesas, como na escola de primária Abdin, a votação não tinha começado já que faltam cédulas.

Nesse colégio se preparava para votar Tareq Mohammed, de 62 anos, que, segundo disse à Efe, deve votar em Shafiq, porque o considera 'um homem bom, forte e não tem relação com o islamismo'.

Um grande número de indecisos, como a mulher Amal Abdala, de 33 anos, prefere deixar para o último momento sua escolha: 'Não sei em quem vou a votar. Vou decidir quando estiver na frente da urna, porque não gosto de nenhum dos dois'.

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