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Colégios eleitorais abrem para as eleições no Egito

Cerca de 54 mi de egípcios foram convocados às urnas para escolher entre Al Sisi e o dirigente esquerdista Hamdin Sabahi, em um duelo eleitoral desigual


	Abdel Fatah al Sisi: frente a campanha, tanto Al Sisi como as instituições do Estado egípcio multiplicaram os apelos para votar de forma em massa
 (Stringer/Files/Reuters)

Abdel Fatah al Sisi: frente a campanha, tanto Al Sisi como as instituições do Estado egípcio multiplicaram os apelos para votar de forma em massa (Stringer/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 08h17.

Cairo - Os colégios eleitorais do Egito abriram nesta segunda-feira suas portas para realizar o pleito presidencial, boicotado por parte da população e com um caráter de plebiscito sobre a figura do ex-chefe do Exército e candidato, Abdul Fatah al Sisi.

A votação, que se prolongará por 12 horas e continuará amanhã, começou às 9h (horário local, 3h de Brasília) como estava previsto, informaram os meios de imprensa oficiais egípcios.

Nas portas de alguns centros de votação da região de Guiza, no oeste do Cairo, dezenas de pessoas já se reuniram antes da hora de início das eleições, segundo pôde constatar a Agencia Efe.

Cerca de 54 milhões de egípcios foram convocados às urnas para escolher entre Al Sisi e o dirigente esquerdista Hamdin Sabahi, em um duelo eleitoral desigual desde o começo.

A Irmandade Muçulmana e seus grupos afins pediram a seus seguidores a abstenção nas eleições, que qualificam de "farsa", da mesma forma que grupos juvenis como o Movimento 6 de Abril, que consideram que não há um entorno democrático.

Frente a esta campanha, tanto Al Sisi como as instituições do Estado egípcio multiplicaram os apelos para votar de forma em massa.

O último a pedir uma alta participação "para construir o futuro do Egito" foi o presidente interino, Adly Mansour, que reiterou esta ideia hoje no bairro de Masr al Gedida, no leste da capital.

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