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COI defende expulsão de Sochi de militante homossexual

Comitê Olímpico Internacional defendeu expulsão de uma ativista pró-homossexual italiana de Sochi

Ativista exibe uma bandeira com as cores do arco-íris: Vladimir Luxuria foi presa pela polícia russa e expulsa do parque olímpico (Filippo Monteforte/AFP)

Ativista exibe uma bandeira com as cores do arco-íris: Vladimir Luxuria foi presa pela polícia russa e expulsa do parque olímpico (Filippo Monteforte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 10h45.

Sochi - O Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu nesta terça-feira a expulsão, na véspera, de uma ativista pró-homossexual italiana de Sochi, justificando que o parque olímpico não é lugar para manifestações.

Vladimir Luxuria, uma ex-deputada italiana, foi presa pela polícia russa na noite de domingo e expulsa do parque olímpico na noite de segunda-feira.

Segundo informou a imprensa, Luxuria, vestida com as cores da bandeira do arco-íris do movimento gay, tentou mostrar um cartaz com a mensagem "It's OK to be Gay" ("Não há problema em ser gay") e depois tentou gritar slogans a favor dos direitos dos homossexuais durante uma partida de hockey.

A ativista foi expulsa pela polícia das instalações olímpicas, embora aparentemente não tenha sido detida formalmente.

"O que ocorreu ontem (segunda-feira) não está totalmente claro. Disseram-me que estava no parque, caminhando, falando com os espectadores", declarou o porta-voz do COI, Mark Adams, em sua coletiva de imprensa diária.

"Algumas pessoas estavam a favor, outras contra, outras muito contra", comentou.

"Acredito que foi escoltada dali, pacificamente, e não foi detida", acrescentou.

Adams justificou a medida: "O Parque Olímpico, as ruas olímpicas não são lugar para manifestações, estejamos ou não de acordo" com as reivindicações.

Associações e governos de todo o mundo criticaram uma polêmica lei aprovada pelo governo russo em 2013 que pune toda propaganda pró-gay ante menores.

Segundo um comunicado publicado em seu site, Luxuria está prestes a abandonar a Rússia, onde foi declarada "persona non grata", embora as autoridades russas não tenham confirmado sua expulsão.

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