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Código Florestal deverá ser votado na última semana de maio, diz Vaccarezza

De acordo com o deputado, o prazo servirá para amadurecer o texto final, evitando novos atritos

O adiamento da votação do Código Florestal foi justificado por Vaccarezza para evitar que o texto fosse desfigurado pelos partidos de oposição (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O adiamento da votação do Código Florestal foi justificado por Vaccarezza para evitar que o texto fosse desfigurado pelos partidos de oposição (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 08h51.

Brasília - A votação do novo Código Florestal Brasileiro só deverá ocorrer na última semana de maio. Essa é a previsão do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo ele, na próxima semana o governo vai se dedicar a medidas provisórias que estão trancando a pauta da Casa.

De acordo com Vaccarezza, o adiamento da votação para o final do mês se justifica para permitir maior amadurecimento do texto do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e possibilitar mais diálogo sobre a proposta.

Ele também disse que a ausência do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), na semana que vem, que estará em viagem oficial ao exterior, contribuiu para a transferência da votação. “Não é adequado fazermos uma votação cercada de tanta paixão como parece essa na ausência do presidente da Câmara. Essa é uma votação muito nervosa”.

O líder governista elogiou o relatório do deputado Aldo Rebelo, fruto do acordo feito com o governo, ao dizer que ele é “equilibrado: garante a defesa do meio ambiente e as necessidades da produção”. Segundo ele, o texto apresentado por Aldo Rebelo no plenário da Câmara na noite de ontem foi o texto do acordo, sem qualquer modificação. “O texto definitivo estava na liderança do governo à disposição de todos os líderes”.

O adiamento da votação do Código Florestal foi justificado pelo líder governista para evitar que o texto fosse desfigurado com uma emenda que estava sendo articulada pelos partidos de oposição. “Ela começou a ganhar adeptos da oposição e também da base do governo. Então achamos melhor adiar a votação”.

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