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Coalizão liderada pela Arábia aceitar retirar rebeldes feridos do Iêmen

As forças da coalizão liderada pela Arábia Saudita aprovaram que a ONU supervisione a retirada médica dos huthis

Iêmen: combates violentos continuam na cidade portuária de Hodeida, no oeste do Iêmen (Giles Clark/UNOCHA/Divulgação)

Iêmen: combates violentos continuam na cidade portuária de Hodeida, no oeste do Iêmen (Giles Clark/UNOCHA/Divulgação)

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AFP

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 11h09.

A coalizão militar liderada pela Arábia Saudita aceitou a retirada de huthis feridos do Iêmen, um dos principais obstáculos às negociações realizadas em setembro em Genebra mediadas pela ONU, anunciou nesta terça-feira a chancelaria britânica.

"As forças da coalizão permitirão que a ONU supervisione uma retirada médica dos huthis, incluindo até 50 combatentes feridos, para Omã antes de outra rodada de negociações de paz na Suécia, no final deste mês", afirmou o ministério em um comunicado após a visita do chanceler, Jeremy Hunt, à Arábia Saudita.

Combates violentos continuam a abalar a cidade portuária de Hodeida, no oeste do Iêmen, enquanto que as potências da ONU e do Ocidente acentuam a pressão sobre os lados beligerantes para que cessem as hostilidades.

A ofensiva contra Hodeida, apoiada militarmente pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, começou em junho, mas se intensificou no início de novembro.

De acordo com fontes militares e médicas, 461 rebeldes huthis - apoiados pelo Irã -, 125 combatentes leais e 8 civis morreram desde então.

O Iêmen sofre a pior crise humanitária do mundo hoje em dia, segundo a ONU, com 14 milhões de pessoas passando fome.

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