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Coalizão governante vence eleições na Romênia

A União Social Liberal (USL), do primeiro-ministro Victor Ponta, no poder desde maio, já anunciou a sua intenção de formar o novo Executivo

O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta: o chefe de Estado, com mandato até 2014, é criticado principalmente pelo duplo discurso em relação aos valores europeus (©afp.com / Daniel Mihailescu)

O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta: o chefe de Estado, com mandato até 2014, é criticado principalmente pelo duplo discurso em relação aos valores europeus (©afp.com / Daniel Mihailescu)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 14h33.

Bucareste - A coalizão de centro-esquerda no poder na Romênia venceu as eleições legislativas de domingo com quase 60% dos votos, segundo os resultados parciais divulgados nesta segunda-feira depois da apuração de 80% dos votos.

A União Social Liberal (USL), do primeiro-ministro Victor Ponta, no poder desde maio, já anunciou a sua intenção de formar o novo Executivo, mas continua o suspense sobre as intenções do presidente de centro-direita Traian Basescu, que deve designar o chefe de governo.

A oposição de centro-direita ARD, ligada a Basescu, obteve quase 17% dos votos, muito atrás da USL. O Partido do Povo Dan Diaconescu (PPDD), fundado por um magnata da televisão, acompanha de perto o partido do presidente com cerca de 14% dos votos.

O índice de participação foi de 41,6%.

Basescu, que viajou nesta segunda-feira a Oslo para assistir à entrega do Prêmio Nobel da Paz à União Europeia (UE), ainda não reagiu a esta ampla vitória da USL.

O chefe de Estado, com mandato até 2014, é criticado principalmente pelo duplo discurso em relação aos valores europeus.

Os analistas consideram que sua margem de manobra é limitada.

"Teremos provavelmente um governo conduzido por Victor Ponta. Não acho que Basescu possa se opor a um resultado tão claro das eleições", declarou à AFP o cientista político Alexandru Radu.

Se fizer isso, apesar de tudo, "a crise política ameaça continuar, com graves consequências em uma Romênia corroída pela crise econômica", acrescentou.

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