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Coalizão contra o Estado Islâmico avalia estratégia amanhã

A reunião extraordinária foi convocada depois que os jihadistas do EI tomaram o quartel-general das forças curdas no norte de Kobani, na sexta-feira passada

Porta-aviões dos EUA: tropas do país começaram a bombardear o EI em 8 de agosto (Marinha americana/AFP)

Porta-aviões dos EUA: tropas do país começaram a bombardear o EI em 8 de agosto (Marinha americana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 19h30.

Os chefes militares da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) vão se reunir nesta terça-feira, em Washington, para avaliar a luta contra os jihadistas, que ganham terreno na Síria e no Iraque.

As mais altas patentes militares americanas, entre eles o chefe do Estado-Maior conjunto, general Martin Dempsey, e o chefe do Comando Central, Lloyd Austin, vão se reunir com seus homólogos de 21 países na base aérea Andrews Air Force, na periferia da capital federal.

De acordo com a Casa Branca, o presidente Barack Obama também participará do encontro.

São esperados representantes de Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bahrein, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Iraque, Itália, Jordânia, Kuwait, Líbano, Nova Zelândia, Holanda, Catar, Reino Unido e Turquia.

"Eles vão discutir os esforços da coalizão na atual campanha contra o EI", informou a presidência americana.

"É a oportunidade para manter contatos pessoais, para falar de uma visão, de desafios e de futuro da campanha contra o EI", disse à AFP um membro do Departamento de Estado americano, acrescentando que não são esperados "anúncios" após o encontro.

A reunião extraordinária foi convocada depois que os jihadistas do EI tomaram o quartel-general das forças curdas no norte de Kobani, na sexta-feira passada, aproximando-se da fronteira com a Turquia.

A ONU já pediu ao governo turco que permita o retorno de voluntários curdos à Síria para defender a cidade.

As tropas americanas começaram a bombardear o EI em 8 de agosto no Iraque.

Depois disso, França, Grã-Bretanha e Austrália se somaram à ofensiva. Na Síria, Estados Unidos e seus aliados árabes lideram os ataques aéreos.

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