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Coalizão bombardeia bases da Al Qaeda na Síria

Aviões da coalizão liderada pelos EUA bombardearam posições do Frente Al-Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, e de grupo aliado


	Caças dos EUA: até agora, os bombardeios dos aviões tinham sido, principalmente, contra o EI
 (Senior Airman Matthew Bruch/AFP)

Caças dos EUA: até agora, os bombardeios dos aviões tinham sido, principalmente, contra o EI (Senior Airman Matthew Bruch/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 09h16.

Beirute - Os aviões da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardearam nesta quinta-feira posições do Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, e do Movimento Islâmico dos Livres de Sham na província de Idlib, aliado a Frente, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Durante a madrugada, foram atacados veículos do Frente al Nusra na cidade de Sarmada, próximo à fronteira sírio-turca, e um de seus quartéis na cidade de Harem. Nestes bombardeios, pelo menos dois menores morreram e várias pessoas ficaram feridas.

Os aviões internacionais bombardearam também uma base do grupo Movimento Islâmico dos Livres de Sham em Babisqa, próxima à passagem de fronteira de Bab Al-Hawa. Esse é o primeiro ataque da coalizão contra os Livres de Sham, uma das principais formações que integram a maior aliança rebelde islamita da Síria, a Frente Islâmica, que lutou junto a Frente al Nusra contra as forças do regime de Bashar al Assad e contra o grupo Estado Islâmico (EI).

Até agora, os bombardeios dos aviões internacionais tinham sido, principalmente, contra o EI, que declarou califado na Síria e no Iraque em junho, e tão somente tinham tido como alvo um quartel de uma organização vinculada ao Frente al Nusra, denominada pelos EUA de Khorasan, no início da ofensiva em setembro.

Após esse ataque, os combatentes da filial da Al Qaeda e os do Movimento Islâmico dos Livres de Sham deixaram suas bases em Idlib diante da possibilidade de novos bombardeios da coalizão. Na última semana, a Frente al Nusra avançou nessa província e controla agora a área de Jabal al-Zawiya, após enfrentar rebeldes moderados do Exército Livre Sírio (ELS), grupo que recebe apoio americano.

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