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Coalizão ataca meios de guerra eletrônica do EI

Aviões da coalizão internacional investiram contra veículos, bases e meios de guerra eletrônica de guarnição do Estado Islâmico


	Caças americanos durante operação no Iraque
 (Senior Airman Matthew Bruch/AFP)

Caças americanos durante operação no Iraque (Senior Airman Matthew Bruch/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 21h10.

Washington - Aviões da coalizão investiram contra o grupo Estado Islâmico (EI), atacando nos últimos quatro dias dezenas de veículos e bases, inclusive meios de guerra eletrônica de uma guarnição, informaram nesta segunda-feira as forças armadas americanas.

Entre 28 de novembro e 1º de dezembro, aviões tripulados e drones (aviões não tripulados) da coalizão concentraram seus bombardeios contra os combatentes do EI na Síria que sitiam a cidade curda síria de Kobane e o quartel-general jihadista de Raqa (ambas no norte).

Em Raqa, os ataques tiveram como alvo um tanque, outros 14 veículos, uma base jihadista e o que o exército americano descreveu de uma guarnição que usa material de guerra eletrônico, informou o Centcom (comando de guerra americano na região), em um comunicado.

Kobane, cidade situada na fronteira entre Síria e Turquia, é palco de intensos combates entre as forças curdas e o EI.

A cidade foi alvo de 17 dos 27 ataques lançados na Síria nestes últimos quatro dias, que destruíram sete unidades do EI, dois edifícios, três tanques e quatro veículos, destacou o comunicado.

Outro ataque teve como alvo elementos do grupo Khorasan, uma rede de ex-combatentes da Al-Qaeda baseada perto de Aleppo (noroeste) que, segundo Washington, fomenta os atentados contra países ocidentais.

No Iraque, 28 ataques danificaram veículos do EI, equipamentos de artilharia, bases e posições de combate nas proximidades das cidades de Mossul, Tal Afar (norte), Hit (centro), Tikrit (190 km ao norte de Bagdá) e Ramadi (130 km a oeste da capital).

Na Síria, também participaram das operações aviões de Bahrein, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

No Iraque, aeronaves de Austrália, Bélgica, Reino Unido, Canadá, Dinamarca, França e Holanda também intervieram nos ataques.

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